O Lírio dos Vales

I Era uma promessa revivida, já ardia os corações, já pulsava em un ventre. II De repente no cenário, do amor brotou, um pequeno ser, rico em vida e paz... III Seus passos, sua voz, seu ser por inteiro, nas mãos do Pai e florescia o Lírio dos Vales. IV Quem poderia agora compor, versos profundos versos, que dissessem por inteiro, a verdade, a luz que despertava? V Um dia entre a multidão, no seu lar, entre os doutores, no meio dos doze, e a esperança raiava. VI Nos montes das oliveiras, no barco... na hora da transfiguração na ceia com as crianças, entrando em Jerusalem. VII Finalmente no jardim, chorando, sofrendo, orando... ninguem teve condições, de sentir sua dor, o eco de suas fortes emoções VIII Escolheram o calvário, o cenário da cruz, coroado, rejeitado, "Passa de mim este cálice, enfim, tudo está consumado" IX Véu rasgado, reconhecimento "Verdadeiramente este era o Filho de Deus" e os intelectuais e as razões e os duros de coração, estremeceram e creram. X Três dis depois a ressureição,Ele venceu a escuridão do túmulo, Ele a LUZ DO MUNDO, a morte não poderia detê-lo e aos seus discípulos,  promessas maiores, um tempo, digo dias depois, nos céus, os anjos o saudaram, o Pai o abraçou, era o Filho de volta à glória do Pai. O nosso JESUS TRIUNFOU,  sobre a morte triunfou. . Poesia de autoria de Deolinda Santos Peixoto