cada estrofe um dia,
cada verso uma semana,
cada poema um mês,
é a vida correndo a estrada,
a jornada,
o desafio, a grande meta
De mês em mês,
uma arte traçada,
de ano em ano
uma obra provada
formando página,
uma página somente
de um ser que pára
que chora ou sorri,
ou simplesmente
fica a tudo indiferente
a mão toca a página,
a tinta muda a sua aparência,
o tempo a envelhece...
a água lhe apaga
a bela imagem
embranquecida.
O azul se mistura
numa brincadeira
de tocar suas linhas
confusas e traçadas
nos espaços limitados
de estradas não formadas
é a poesia a lutar,
entre a máquina e a natureza
entre o certo e a incerteza,
dos que falam de amor
e são meros robôs
de mecanizado calor...
A folha esmagada
dá árvore?
Não, da vida
lhe negaram
a harmonia
de um sol no seu
dia, porém ela foi...
a página, folha
tecida em outra mãos
que surgiram
despidas de egoísmo
e cheias de beleza.
teceram, juntaram
de entre as águas
tiraram seus poemas
desfeitos pelo
balançar constante
lhe deram colorido
de cores, de sol
de chuva, arco-íris
flores, montanhas
brilharam em outra página
em imensos poemas com
traços de luz,
na arte mais bela
do livro da vida
JESUS.De autoria de Deolinda Santos Peixoto
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